São Paulo

São Paulo
Cinza, preto, branco
Pelas ruas de SP me espanto
Uma cidade morta e sumida
Valoriza-se mais o dinheiro que a vida.

Há desigualdade com os favelados
Pobres, com fome, injustiçados
Enquanto isso alguns ostentam suas notas
Carros, jatos e suas motocas

Me dê um pouco de vida
Em seus sepultados becos
cinzas, brancos e pretos

Onde está o ar com mais oxigênio?
Preferir carro não é ideia de gênio
Queremos, pelo menos, um ar respirável
Locais com clima amável

Ande em nossas ruas e perceberás
O homem criou o império sem vida
Moro em São Paulo, a cidade sem volta
São Paulo cidade sem ida.

Vitor Salles



                                                    

Cinema- Homem Aranha de Volta ao Lar (sem spoilers)

Cinema- Homem Aranha de Volta ao Lar (sem spoilers)


A saga do Homem-Aranha é uma das mais antigas no cinema da Marvel, sendo o primeiro lançado em 1977 e com mais 3 séries até o dia 07/07/17, dia do lançamento do mais novo filme do herói: Homem-Aranha de Volta ao Lar. 
Nesse filme  Peter Parker tem apenas 15 anos, interpretado por Tom Holland que na verdade tem 21. O vilão, Abutre (Michael Keaton), recupera armas e fontes de energia que caíram durante a batalha dos Vingadores, no primeiro filme da saga, ainda com Thor e Hulk.  Ele começa a usá-las para assaltos e comércio, quando o Homem-Aranha flagra uma venda e começa a perseguir os contrabandistas. Ele está querendo provar que é bom no que faz para o Homem-de-Ferro (Robert Downey Jr.) e o avisa sobre o perigo, mas, por ser muito novo, é desacreditado e tem que lutar sozinho dessa vez.

Tom Holland interpretando Homem-Aranha

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Gostei do resultado, pois foram consertados erros de alguns filmes dos Vingadores. Foi explicado o que acontece com as armas, veículos, enfim, toda a "sujeira" que os heróis fazem durante o combate. Os efeitos especiais visuais são bons, mas nada tão incrível. A motivação do vilão também é boa, pois ele quer ficar rico e se vingar da S.H.I.E.L.D, que retirou algumas armas da batalha que estavam com o Abutre. O que eu não achei bom, foi o fato dos capangas do vilão saberem utilizar tecnologia alienígena tão bem, a ponto de criar armas extremamente efetivas e trajes incríveis.
Por ter concertado erros da Marvel, um bom vilão e efeitos especias razoáveis, o filme é bom e merece um 9/10.













Cinema- Valerian e a Cidade dos Mil Planetas (sem spoilers)

Cinema- Valerian e a Cidade dos Mil Planetas (sem spoilers)
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Valerian e a Cidade dos Mil Planetas era, antes, um HQ. A estética, as naves, os extraterrestres, os robôs e as batalhas chegaram a inspirar Star Wars. 197,47 milhões de euros foram gastos com o filme, sendo ele o mais caro filme europeu da história. 
No longa, é contada a história de dois agentes federais, Valerian (Dane DeHann) e Laureline (Cara Delevingne), que estão investigando um comércio de pérolas e animas de um planeta desconhecido. Valerian se interessa e começa a investigar o local de onde provavelmente veio a pedra, porém se encrenca com um povo não identificado. Haviam evidências de que esse povo morasse no centro da Cidade dos Mil Planetas. E é aí que começa a aventura de verdade, com descobertas inesperadas.
Infelizmente, o filme não era como eu esperava. O roteiro começa confuso, pois não há explicações sobre os personagens ou a tal missão que tanto falam. Os roteiristas fazem como se todos assistindo já conhecessem a graphic novel de Valerian. 
Mesmo assim, os efeitos especiais visuais são incríveis, por conta da diferença entre os povos que aparecem. Já os sonoros, na minha expêriencia, foram estragados pela caixa de som quebrada do cinema do Shopping Cidade São Paulo, que estava chiando o filme inteiro, principalmente na primeira cena, que, provavelmente, seria grandiosa. Outro ponto bom do filme, na minha opinião, foi essa ideia de realidade virtual, na cena onde vão ao mercadão investigar contrabando, por exemplo, são utilizados óculos e luvas para ver e sentir o local.
Se não for no Shopping Cidade São Paulo, o filme é bom, mas confuso.

Nota: 8/10

Post 1- A Busca por um Porque

Post 1- A Busca por um Porque

Essa é a história que vou postar toda a semana. Por favor, se ler, compartilhe para ela estourar.


A Busca por um Por Que

Lá estavam eles. Sentados calmamente no castelo. Era de se esperar, são preguiçosos.
- Ei vocês dois, voltem ao trabalho!- resmungou o fortão no topo das escadarias.
Imediatamente os dois levantaram, com uma imensa sensação de perigo. Como sempre, o local abafado estava quente como uma sauna. Na verdade, era um vulcão, mais quente que uma sauna, deveria ter dito. Enfim.
Os dois pegaram suas picaretas, ficaram sem saber o que fazer. Já haviam achado ferro o suficiente para umas 1000 espadas (claro que é um modo de dizer). Todos os que estavam coletando ferro não sabiam o que fazer. Não sabiam por que. Mas assim era, lá estavam.

Capítulo 1

- Você lembra de seu nome?
- Não- disse oooo...... carinha.... que não sabia o seu nome.
- O meu é Antes Depois e Nunca de Oliveira.
- Ah, entendi.
- Sabe de uma coisa?
- Eu sei de várias coisas. A qual delas está se referindo?
- Eu queria que tivesse uma razão para estarmos aqui- disse Antes
- Ué, estamos coletando ferro, tem alguma dúvida em relação à isso.
- Não. Mas... não sei porque estamos coletando ferro para fabricação de espadas. Só lembro-me de acordar aqui, numa noite escura, nesse local quente e abafado.
- Eu não sei muito sobre vulcões, mas sei que são quentes.
- É eu sei.
- Mas então porque falou local abafado, é claro, não entra vento num vulcão e ele é quente.
- Não é isso... eu... eu... esquece vai.
Passou-se um tempo, os dois pegaram suas picaretas e começaram a pegar mais e mais ferro.
- Sabe, eu andei pensando em sua proposta...
- Que proposta?
- De encontrar uma razão para vivermos nesse local não muito conveniente- disse o sem nome, ainda coletando ferro ao lado de Antes Depois e Nunca de Oliveira.
- Ah, tá. Vamos começar a procurar uma razão.

   Qual a razão da vida?
   Será que existe alguma charada escondida?
   Esses dois estão a essa charada procurar
   Será que algum dia eles irão encontrar?

 
                                                            
Por Vitor Salles