A Roda com Superforça

Hoje vou falar sobre outra máquina simples: a polia. Essa máquina, também conhecida como roldana, tem uma característica semelhante à uma roda, mas fica presa no teto e possui um fulcro, por onde passam cordas, correias e cabos de aço.

Funcionamento da Polia

Para explicar o funcionamento dessa roda com superforça, vou te mostrar um varal.
Na imagem ao lado podemos identificar as polias presas em ganchos no teto.
Para levantar o varal, nós puxamos a corda, fazendo com que as polias girem e ergam as barras de ferro do nosso varal de roupas.
Isso precisa ser feito com qualquer outra polia para levantar uma carga presa na outra ponta da corda.



Afinal, Essa Roda Superforte Realmente Diminui Nossa Força?

Por incrível que pareça, na primeira ilustração da imagem abaixo, a polia não diminui nossa força, pois há apenas uma polia fixa no teto. Mesmo assim, a tarefa fica mais fácil, pois a carga é redirecionada para cima, o que é muito interessante, pois nós puxamos a corda para baixo e o objeto vai para cima.                  
Já na ilustração da direita, o peso é dividido entre as cordas, nesse caso permitindo que a força utilizada seja menor em relação à primeira imagem.

O Que São Engrenagens?

Eu mesmo vou responder a pergunta: Engrenagens são outro tipo de máquina simples. Elas possuem a forma redonda e podem ser acopladas à outras por causa de seus dentes. Essas máquinas, também nomeadas de roda dentada, aparecem em câmbios, motores e transmissões de meios de transporte. Sim, as engrenagens são aquelas rodas que ficam na sua atrás do pedal. 

Como na imagem abaixo, existem dois tipos de engrenagem: a COROA e a CATRACA. A COROA fica atrás do pedal, ela é a maior engrenagem. O conjunto de CATRACAS fica na sua roda traseira. Esse tipo de roda dentada tem um diâmetro menor em relação à COROA

Sistema de engrenagens na bicicleta

Podemos perceber que as rodas dentadas são ligadas por uma corrente. Quando pedalamos, a COROA se movimenta, fazendo com que a corrente gire e transmita o movimento para a CATRACA. 

É possível notar também que existem vários tamanhos de CATRACAS. Quando a corrente está ligada em uma catraca maior, você está em marcha leve. Nessa configuração, fazemos menos esforço, porém a velocidade não é muita. Por causa desses fatores, ela é utilizada nas subidas.

Quando a corrente está ligada em uma catraca pequena, o ciclista está em marcha pesada. Ela é utilizada em trechos planos e, em relação à marcha leve, a força utilizada nessa configuração é maior, assim como a velocidade que se pode atingir.

Agora vou contar uma coisa que tinha esquecido de escrever e vou ter que encaixá-la aqui: as engrenagens, assim como as polias, também podem ser consideradas alavancas, pois possuem o seu maior conceito. Ou seja, quanto maior o diâmetro da engrenagem, maior o ganho de força.

Eu acho que nos vemos na próxima, até mais tchau!

Haiti em Desespero

O Haiti foi de ruim para pior. Já não eram boas as condições socioeconômicas quando, em 12 de janeiro de 2010, um terremoto destruiu o país, deixando seus habitantes sem comida, emprego e abrigo. Além disso, uma epidemia de cólera espalhou-se, comprometendo mais ainda a situação.  

        Por esses motivos, os haitianos começaram a fugir para diversos locais em busca de emprego e moradia. Um dos destinos é o Brasil. Os primeiros registros de haitianos nas fronteiras brasileiras foram em janeiro de 2010.

        As viagens não são fáceis. São feitos longos deslocamentos em barcos, aviões, ônibus e em carros alugados. Eles pagam cerca de 4 mil dólares aos coiotes ( traficantes humanos) e também são alvo de violência e racismo nos países que passam.

        Ao chegarem à fronteira entre Acre, Bolívia e Peru, os migrantes costumam ir à Brasiléia (AC), onde se amontoam em espaços públicos ou em abrigos fornecidos pelo governo. Porém, os alojamentos são sujos, pequenos e não têm luz elétrica. Às vezes eles dormem embaixo de toldos. Além disso, faltam médicos em Brasiléia, onde muitos haitianos necessitam de socorro.

         Os antigos moradores de Brasiléia precisarão conviver com os haitianos e isso pode causar um certo desconforto, uma sensação de que eles estão invadido seu espaço. Talvez esse seja um dos impactos.  

        Outro local para o qual os haitianos se deslocam no Brasil é São Paulo, onde os migrantes amontoam-se no Glicério. Os alojamentos do bairro também não são limpos e estão lotados. Dentro dos abrigos, encontram-se haitianos desempregados, que muitas vezes recebem dinheiro de suas famílias do Haiti.

        Já que os haitianos querem ter um emprego a qualquer custo, alguns empresários se aproveitam e os contratam sem registrá-los adequadamente de acordo com a lei na carteira de trabalho.

        Os deslocamentos populacionais são processos complexos, que envolvem muitas pessoas, muitos interesses, causando grandes transtornos. Não é fácil uma pessoa reconstruir a vida em outro local, assim como não é fácil receber pessoas no seu lugar, seu espaço. Esse deslocamento dá essa ideia, e não existem tantos transtornos, pois quem está se deslocando precisa fazer isso, querendo ou não. 

O Que São Máquinas?- Alavancas

Você que acompanha meu blog precisa saber o que são máquinas simples, pois irei escrever bastante sobre isso.
Pois bem. Máquinas são todos aqueles objetos que facilitam atividades, diminuindo a força utilizada. As máquinas estão por toda a parte: no varal, no elevador, na tesoura, na sua porta e em muitos outros lugares. Você já imaginou se a luz do seu prédio acabasse e não existisse uma escada? Sim, ela também é uma máquina.
Porém, hoje quero falar sobre outro objeto desse tipo. As alavancas. Toda alavanca tem um PONTO DE APOIO ou PONTO FIXO, que seguram o BRAÇO. A força que a gente faz se chama FORÇA POTENTE e o peso que temos que levantar se chama FORÇA RESISTENTE. Um bom exemplo para te mostrar isso é na gangorra ou na balança.

Perceba que a barra amarela, que está no chão, é o ponto de apoio e os braços são as barras de azul e a de vermelho na imagem.


Outro bom exemplo para te dar é a chave de roda. Quanto mais longe do PONTO FIXO a foça é aplicada, mais ela rende. Os mecânicos são cientes disso e, quando o parafuso está enferrujado ou bem apertado e precisa ser removido, eles acoplam  um cano à chave de roda.




Os egípcios também utilizavam alavancas nas construções de pirâmides. Eles transportavam pedras com pedaços de troncos não muito modificados.

Agora que você já sabe mais sobre alavancas, me despeço de vocês, muito obrigado.   :-)

Não se esqueça: PONTO FIXO ou PONTO DE POIO, FORÇA POTENTE e FORÇA RESISTENTE. Todas as máquinas facilitam atividades diminuindo nossa força e tempo.

Povos Que se deslocaram Ao Brasil

Queridos leitores, sejam bem-vindos a minha primeira postagem no meu blog. Como vocês já devem ter percebido, vou escrever sobre povos que se deslocaram ao Brasil. Primeiramente vou lhe explicar o que é isso: quando alguém se desloca, ela vai de um ponto à outro, simples. Mas não tanto assim, pois existem longas viagens. Podem ser de uma cidade à outra, de um país à outro, etc.
Já foram feitos vários deslocamentos importantes para a história. Por exemplo: Cabral veio ao  Brasil e, cerca de trezentos anos depois, a família real portuguesa fugiu para cá.

Agora que falei sobre Portugal, quero lhes contar um fato curioso: você sabia que  Cabral não foi o primeiro a chegar no Brasil? Por volta de 1400, a China era um dos países mais avançados: eles tinham uma  excelente tropa naval, navios colossais com cerca de 150 metros de comprimento, chamados bachuans, e, enquanto os europeus utilizavam espadinhas para se espetar, os chineses já tinham armas de pólvora.

Eles estavam navegando com sua armada, comandada por Zheng He, apenas para conhecer melhor o mundo. Até que, "Terra à vista!" Eles pararam na praia do... Brasil. Provavelmente Zheng He e seu exército fizeram uma estadia rápida, mas houve consequências: eles transmitiram uma doença de pele chamada chimbere, que deixam marcas parecidas com tatuagens no nosso corpo e, além disso, pesquisas feitas por americanos encontraram semelhanças entre os genes chineses e das tribos do Mato Grosso do Sul.
Depois disso, eles navegaram até a Austrália e voltaram para a China.
Eu acho que existe uma pergunta rodopiando na sua cabeça agora. " Se eles vieram para cá, por que a gente não fala mandarim e não temos uma cultura asiática?" Pois bem. Ao voltarem, o imperador chinês havia mudado. O antigo comandante, Zhong Di, era o patrono das navegações e fora derrubado por uma  rebelião. O novo imperador exigiu que a marinha fosse fechada e as explorações pelo mundo parassem, porque isso gastava muito dinheiro do cofre imperial.  Os documentos e as provas em papel dessa viagem foram queimados.

Outra pessoa que veio ao Brasil, um tempo depois, é o Duarte Pacheco Pereira. Ele era português cosmógrafo, uma mistura entre geógrafo, matemático e marujo.
Em 1498, o rei de Portugal, Dom Manuel, encarregou o marinheiro de uma tarefa importante. Pacheco deveria descobrir se as terras encontradas por Colombo faziam mesmo parte da Ásia.
Esse marinheiro multifunção ficou esquecido até 1882. Ninguém soube se ele encontrou as terras. Nesse ano foi publicado um livro chamado  Esmeraldo de Situ Orbis, ou " Tratado dos Novos Lugares da Terra" . Era uma obra assinada pelo próprio Pacheco. Segundo o livro, ele estava navegando pelo mar oceano, outro nome para o Atlântico, e encontrou uma terra grandemente povoada por 'pardos mas quase brancos'. Essa tribo que ele viu deve ter sido a dos Aruak, pois eles são mais claros em relação à outras tribos do Brasil e da África.
A tese desse importante marujo foi ao Brasil, aonde o português Jorge Couto defendeu-a em "A construção do Brasil". Mesmo com essa tese com algumas provas, os historiadores acham e achavam que o Pacheco escreveu apenas frases ambíguas. Até hoje, ninguém sabe se ele fez esse deslocamento ou não.

Pronto, escrevi tudo o que queria. No próximo texto de HISTÓRIA, pretendo falar sobre Cabral. Até a próxima, tchau.